COLETIVO “HABITANTES DO DESENHO II” REGRESSA COM
EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS
Carmen,
Famós, Ídasse, Luís Cardoso, Miguel César, Mendonça, Pinto e Walter Zand
são os oito artistas moçambicanos que se juntaram para
realizar a segunda exposição coletiva sob a égide do coletivo Habitantes do Desenho.
Criado em 2013, o coletivo Habitantes do Desenho pretende partilhar
com o público um conjunto de trabalhos e reflexões sobre o desenho enquanto
prática artística e enquanto “motor de reflexões sobre a nossa relação com o
mundo”. É essa reflexão sobre o desenho como ponto de partida para uma complexa
teia de relações com outras áreas e com o mundo que está na génese desta
exposição.
Como afirma Severino Ngoenha no texto do
catálogo desta exposição, o que parece pertinente neste grupo de artistas é
eles estarem “obcecados por temas comuns: os
peixes de Ídasse onde os grandes devoram os pequenos; os peixes de Famós que procuram água em terra firme (alusão à seca
e à fome); o mendigo de Pinto, as duas facetas de Mendonça, o voo ou não voo de Walter Zand parecem
invocar as vicissitudes e discrepâncias do Moçambique actual.” E Ngoenha
conclui: os artistas aqui representados são “intérpretes de preocupações do
nosso país e do nosso tempo”.
A exposição Habitantes
do Desenho II, que conta com o apoio do FUNDAC, inaugurou na passada
quarta-feira, dia 22 de Junho, no Centro Cultural Português em Maputo, onde
estará patente até 15 de Julho. Depois de Maputo, a exposição será apresentada em
Setembro no Centro Cultural Português na Beira.
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