domingo, 26 de junho de 2016

COLETIVO “HABITANTES DO DESENHO II” REGRESSA

COLETIVO “HABITANTES DO DESENHO II” REGRESSA COM
EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS

 Carmen, Famós, Ídasse, Luís Cardoso, Miguel César, Mendonça, Pinto e Walter Zand são os oito artistas moçambicanos que se juntaram para realizar a segunda exposição coletiva sob a égide do coletivo Habitantes do Desenho 

 
Criado em 2013, o coletivo Habitantes do Desenho pretende partilhar com o público um conjunto de trabalhos e reflexões sobre o desenho enquanto prática artística e enquanto “motor de reflexões sobre a nossa relação com o mundo”. É essa reflexão sobre o desenho como ponto de partida para uma complexa teia de relações com outras áreas e com o mundo que está na génese desta exposição.

 
Como afirma Severino Ngoenha no texto do catálogo desta exposição, o que parece pertinente neste grupo de artistas é eles estarem “obcecados por temas comuns: os peixes de Ídasse onde os grandes devoram os pequenos; os peixes de Famós que procuram água em terra firme (alusão à seca e à fome); o mendigo de Pinto, as duas facetas de Mendonça, o voo ou não voo de Walter Zand parecem invocar as vicissitudes e discrepâncias do Moçambique actual.” E Ngoenha conclui: os artistas aqui representados são “intérpretes de preocupações do nosso país e do nosso tempo”.

 

A exposição Habitantes do Desenho II, que conta com o apoio do FUNDAC, inaugurou na passada quarta-feira, dia 22 de Junho, no Centro Cultural Português em Maputo, onde estará patente até 15 de Julho. Depois de Maputo, a exposição será apresentada em Setembro no Centro Cultural Português na Beira.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Revista Charrua tem uma nova publicação

Para falar da Revista Charrua

JUVENAL BUCUANE E TOMÁS VIEIRA MÁRIO NA ESCOLA JOSINA MACHEL

No âmbito das celebrações de mais de três décadas de criação da emblemática Revista Literária Charrua, a Associação dos Escritores Moçambicanos, em parceria com a Alcance Editores, realiza nesta quarta-feira (15 de Junho), pelas 14H00, junto dos alunos da Escola Secundária Josina Machel, uma palestra, orientada pelosescritores Juvenal Bucuane e Tomás Vieira Mário, sobre a relevância da Revista Charrua para o surgimento de uma nova geração de escritores no Moçambique pós-independência.

Ainda a luz destas comemorações, o escritor e professor de literatura Lucílio Manjate ira proferir na sede da AEMO uma palestra intitulada “Revista Literária Charrua: 30 anos Depois”, no dia 16 de Junho, a ser orientada.
A edição comemorativa dos 30 anos da Revista será lançada no dia 17 de Junho de 2016, reunindo num único volume todas as Edições, publicadas entre Junho de 84 e Dezembro de 86.


Obra literária intitulada “Entre prosa e poesia, apenas escrevia…” - Maria Clara Soeiro

Lançamento da obra literária intitulada “Entre prosa e poesia, apenas escrevia…”, de autoria de Maria Clara Soeiro.


O evento vai ter lugar pelas 18:00 horas, na próxima quarta-feira, dia 15 de Junho de 2016, no Centro Cultural Brasil-Moçambique e contará com a participação especial da cantora sul-africana de blues e jazz, Miss Lindiwe Maxolo.

Nesta estreia literária, a autora, como se depreende do título,  intercala trechos em prosa e poemas até há pouco mantidos como anotações.

Os temas abordados são inspirados em vivências pessoais ou extraídos de episódios ocorridos na nossa sociedade. Prosa e poemas falam também da natureza, de sonhos e aspirações, da infância, do mar, da vida, de lutas e das surpresas oferecidas pelo quotidiano.
A linguagem empregada é simples, coloquial. A suave cor sépia do papel utilizado e o tamanho das letras escolhidas tornam o texto de fácil e agradável leitura.

Maria Clara Soeiro é moçambicana, natural da Ilha do Ibo, nascida numa família que herdou do seu pai, Abilio de Lobão Soeiro, o gosto pelo teatro e a literatura. Como amadora, ela trabalhou em algumas peças de teatro com Luís Soeiro, seu irmão, em apresentações montadas pelo grupo da Casa Velha.

A sua irmã Manuela Soeiro, directora do teatro Avenida e encenadora, tem apresentado diversos trabalhos já do conhecimento do público tanto moçambicano como além- fronteiras. O também seu irmão Abílio Soeiro é autor do livro autobiográfico “Obrigado, Madiba”, editado em dez idiomas.


“Entre prosa e poesia, apenas escrevia…” é publicado pela Kwandika Editora. A direcção artística esteve a cargo de João Athayde de Melo, sendo a ilustração da capa de Nayma Melo.  Sérgio Santimano, o conhecido fotógrafo internacional, fez a foto da autora. A empresa González & Athayde encarregou-se da maquetização do livro.

Tributo a Venâncio Mbane

Tributo a Venâncio Mbane

Em Maio de 1998, os artistas Austríacos, WERNER PUNTIGAM e KLAUS  HOLLINETZ, visitaram Moçambique, pela primeira vez, em conjunto com  outros artistas e compositores Austríacos e Zimbabweanos, para  apresentar o trabalho "Reflections on Tonga Music" em Maputo, em  colaboração com a Associação de Amigos Austria-Zimbabwe, e Fátima  Vieira.

Depois dum encontro para troca de impressões culturais no Bilene,  tiveram um encontro com o Legendário Tocador de Timbila VENÂNCIO MBANDE,  e sua Orquesta "Timbila Ta Venâncio" na sua casa, em Zavala, província  de Inhambane, que também se fez alguns shows para o grupo de visitantes  no seu quintal de casa. Fascinados pelo som maravilhoso e poderoso das  Timbilas, Cânticos e Danças, Werner Puntigam, de imediato começou a  documentar tudo em fotografia, todos esses notáveis momentos, e Klaus  Hollinetz, fez o mesmo, fazendo a gravação áudio. Tendo sido "infectado"  pelo impressionante som das Timbilas.

 Foi de certo uma das razões  principais, para as sucessivas visitas, de Werner Puntigam a Moçambique,  que se tornou a sua segunda casa, até ao momento, e também no projecto e  formação do seu próprio grupo de Timbileiros MO' SOME BIG NOISE que  inclui três timbilas.
 Agora, estes dois artistas Austríacos, decidiram  criar este audiovisual dedicado a Venâncio Mbande, que inclui 12 fotos  auto-retratos do Mestre ("inter.views/venâncio") de Werner Puntigam,  feitas entre os anos 1998 e 2009, mais o soundtrack ("first timbila  dream") de Klaus Hollinetz, com a colaboração de Fátima Vieira, para a  sua primeira apresentação, aqui na sua casa/país-Moçambique, antes de  outras apresentações por esse planeta fora, afim de manter a alma e som  do "Rei da Timbila" viva.


timbila dream
(sonho de timbila)

dry wooden poles planted in sand
(paus de madeira seca plantados em areia)
endless fences horizon wide
(grades intermináveis na largura do horizonte)
imagine a future of sound and resonance
 (imaginação dum futuro de som e ressonância)
complex meaning in unison
(complexo entendimento em unissom)

how could it all fit together?
(como foi possível tal união?)
do lots of wood and single beats
(de muitos pedaços de madeira e pequenas batidas)
give a music at at last?
(gerando música no final?)
música com alma e coração?
 (música com alma e coração?)

one dewy morning the man
 (uma manhã orvalhada o homem)
with his group and friends
 (com seu grupo e amigos)
strengthened by war and hard work

 (fortalecidos pela guerra e trabalho arduo)
playing, playing, waiting to leave
 (tocando, tocando, esperando a partida)

terça-feira, 14 de junho de 2016

PALAVRA DO ANO

A iniciativa PALAVRA DO ANO, promovida  pela   Porto Editora e pela Plural Editores Moçambique, tem por  objectivo sublinhar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da Língua Portuguesa, património vivo e precioso comum aos  mais de 250 milhões de pessoas que nela se expressam em vários continentes. A PALAVRA DO ANO procura valorizar a importância das palavras, e dos seus significados, na produção individual e social  dos sentidos, com que se vai  interpretando e construindo a própria vida.



A edição de 2016 da PALAVRA DO ANO  marca a internacionalização da iniciativa, criada em 2009 em Portugal pela Porto Editora,  a Moçambique (www.palavradoano.co.mz) e Angola (www.palavradoano.co.ao).

A PALAVRA DO ANO decorrerá em três fases distintas. Na primeira, os cibernautas poderão sugerir palavras (em www.palavradoano.co.mz) que considerem candidatas ao título de PALAVRA DO ANO. Dentre as propostas apresentadas, serão seleccionadas 10 palavras. Na segunda fase, serão divulgadas as 10 palavras pré-selecionadas, com apresentação e descrição de cada uma delas, e será aberta a votação para selecção da palavra vencedora. Na terceira fase, é feito o anúncio oficial e apresentação pública da PALAVRA DO ANO, eleita por todos os participantes.        

Reconhecendo a importância da iniciativa na promoção e divulgação da Língua Portuguesa, o Camões/Centro Cultural Português associou-se à PALAVRA DO ANO,  não apenas na promoção, divulgação e acolhimento  da iniciativa, mas também inserindo-a no contexto do Prémio Eloquência Camões, de que a Plural Editores é parceira, a decorrer esta semana no Centro Cultural Português.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Ecos do Live do George Benson em Maputo

George Benson está vivo / Mr. unforgettable/ Um virtuoso em Maputo

Em 1952, Nat King Cole cantou “Unforgettable. That's what you are, Unforgettable. Like a song of love that clings to me.” Meio século depois, George Benson (GB) faz uma homenagem a Nat King Cole e, logicamente, incluiu esta música. E Maputo vai, certamente, todos os dias cantar, em homenagem ao GB, “Unforgettable. That's what you are”, pois é o que GB é para todos os que estiveram naquela tenda abarrotada da UEM.

Eram 19 horas e duas enormes filas, fora da tenda, já demonstravam a ansiedade que os amantes de jazz tinham em assistir ao concerto do Mestre Benson.
Tenda abarrotada, gente em pé é a descrição que se faz de uma noite “unforgettable”.
Após a actuação do Seth Swazi e Majescoral, que não tive a oportunidade de assistir, George Benson entra no palco e dá um show inesquecível. Aliás, isso é o mínimo que se podia esperar do GB.
Maputo não podia esperar outra coisa de um virtuoso do nível do GB. Com temas como “Breezin”- uma música que tenho uma preferência de escuta-la, num trabalho entre GB e Al Jarreau, um velho que Maputo precisa ver, - “Affirmation", “Living in high deffinition” George Benson deixa a sua marca em Maputo.
Mas foi com “Monlight”, “The greatest love of all”, inicialmente cantada por GB, mas depois “popularizada” pela “Whitney Houston” e “Give Me The Night” que Maputo entrou em transe.
Do álbum “Inspiration: A Tribute to Nat King Cole” GB cantou “Nature boy”, numa versão smooth, bem diferente a do álbum, deixando a nu a sua criatividade. Isto faz-me pensar que nas suas apresentações a este álbum GB, para surpresa dos fãs, provavelmente, apresente todo álbum, ou parte dele, em versões smooth.
O pianista e a percussionista do GB, a meu ver, foram fantásticos. O espectáculo foi o que, em conferência de imprensa, GB prometeu “uma noite fantástica”.
E as 22 horas o show acabou. Fecharam-se as cortinas, mas Maputo ainda canta “Unforgettable. That's what you are, Unforgettable. Like a song of love that clings to me.” esperando que mais “caducos”, que não são desejados nos seus países, venham cá cantar e tocar para malta. Caducos como GB, Al Jarreau, Bob Mc Ferrin… George Benson está vivo. 

By: Noa Taimo

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Com a Fatima Langa, Criancas sempre por perto



Pela passagem do dia 1 de Junho
Crianças ganham presente literário da Fátima Langa

"Ndinama e o final de ano" é o titulo de uma obra literária infanto-juvenil da escritora Fátima Langa, lançado na ultima quarta-feira, 1 de Junho, em Maputo, com o claro propósito de homenagear as crianças do mundo e de Moçambique em particular pela passagem do seu dia.

Com cerca de 47 paginas, "Ndinama e o final do ano" sai sob chancela da Editores Mulheres Jovens moçambicanos (Emujomo). O livro é bilingue, tanto escrito em português e echuwabo.
As historias contadas sobre o significados do natal e final do ano são ilustradas por imagens de Ndinama, sua família e amigos.

Esta é mais uma obra que simboliza o presente das crianças moçambicanas pela passagem do seu dia. É um contributo para o gosto pela leitura e escrita. No entanto, a escritora faz uma retrospectiva abrangente, impulsionando outras línguas que fazem parte do nosso diversificado e rico património linguístico , neste caso o echuwabo.

Fátima Langa nasceu a 24 de Julho de 1953, na província de Gaza. O seu percurso literário é fortemente influenciado pelas vivencias da sua infância passada meritoriamente na sua erra natal.

Até aos seis anos só falava o Chichopi, sua língua materna. Só mais tarde é que aprendeu a expressar-se em português, em Manjacaze, onde fez os estudos primários. Desde a terra idade, sempre cultivou o habito de contar historias a volta da fogueira, na sua língua materna. Sem nunca pensar em publicar, quando aprendeu a língua portuguesa , falada e escrita, começou escrever contos encorajada pela Lília Momplé. Abraçou o mundo literário, tento já publicado cinco livros em português e em sua língua materna.






“É preciso ter coragem para se estar bem na música”
       Wazimbo regressa com "Raízes"

Começou a sua carreira aos 16 anos numa banda local denominado Silverstar, fazendo música pop internacional. Em 1962 ganha um contrato para Angola, naquilo que seria a sua primeira internacionalização. Hoje, Wazimbo é uma das mais notáveis vozes moçambicanas com créditos internacionais. Na semana passada, apresentou o seu segundo trabalho discográfico, a solo, intitulado "Raízes", para o agrado do público que há muito já vinha pedido mais um disco do seu ídolo.

Momentos depois do lançamento do disco, o jornal Sábado trocou dois dedos de conversa com este músico que muito bem representa a cultura moçambicana, dentro e fora do país.

Procuramos saber em primeiro lugar como anda a sua saúde musical, aos que nos respondeu que "vai tudo bem. Os convites para colaborações não param de aparecer e estes vem de forma natural. Sinto que as pessoas que me procuram têm um certo respeito pela minha carreira, acho que é um reconhecimento do trabalho que venho desenvolvendo ao longo destes anos", considerou Wazimbo que nos últimos tempos participa em vários festivais nacionais e internacionais, sendo um dos mais recentes no Brasil.

Para Wazimo, "é possível viver de musica", não obstante admitir que o processo não é tão normal como em outros países onde no campo de financiamento de artistas existe e há interesse de promotores em patrocinar manifestações artístico-culturais.

Internamente, “os músicos são poucos acarinhados. É preciso ter coragem, persistência e auto-estima para estar bem na música", disse.

A título de exemplo, Wazimbo nos contou que para a produção e lançamento do seu disco enfrentou vários obstáculos, como qualquer outro artista. "Nao foi fácil gravar este álbum, foi preciso muita coragem e determinação. Tal trabalho acabou por ser possivel graças ao apoio das TDM e de outras instituições que respeitaram a minha carreira", acrescentou.

Até porque a ascensão da carreira do Wazimbo começou mesmo por incentivos de promotores de eventos que o convidaram a acompanhar alguns artistas, em Angola, integrado na banda Dinossauros e a tocar também obras da sua autoria, isso em 1972 e 1973.

Desde então, o artista vem se evidenciando actuando ao lado de nomes como Hortêncio Langa, Morreira Chonguiça, Jimmy Djudju, Mingas, José Mucavel. Também colaborou nos tributos "Fanny Fumo e Alexandre Langa", Orquestra Marrabenta Star (banda com qual gravou dois álbuns), Banda RM para citar alguns.

Wazimbo diz-s fã incondicional de músicos como Magide Mussa , Gabar Mabote (estes que as circunstâncias da vida não lhes permite estarem no activo), Hortêncio Langa e Jimmy Djudju, que são, para ele, alguns dos artista que melhor representam o talento dos moçambicanos.
Para o vocalista, o que falta para que os músicos moçambicanos tenham uma projecção maior que os dos seus irmãos na disporá é necessário que sejam acarinhados, tanto pelos patrocinadores como pelo público.

"Raízes" par os fãs
Depois de 18 anos, o músico decide partilhar com a sua vasta legião de fãs, moçambicanos e do resto do mundo, as experiências adqueridas das suas vivências artísticas, colaborações e resultados de pesquisas sobre o leque de ritmos de que o país dipõem, com destaque para o gênero marrabenta, seu favorito.
"Raízes" é um álbum que faz incursões pelos ritmos tradicionais africanos, afro-jazz e marrabenta que o público da cidade de Maputo teve a oportunidade experimentar. 

O disco em alusão comporta cerca de 12 faixas e conta com a participação de outras estrelas da música moçambicana, como Hortêncio Langa, Otis, Muzila e Texito Langa.

Podem se ouvir neste disco músicas como "Rio Seco", "Vidas positivas", "Nyandayeyo", "Vaka Machava" e "Samora Machel", este último que é um choro de indignação sobre a morte trágica do primeiro presidente de Moçambique independente, cujas causa e autores ainda continuam por desvendar.

No show de apresentação deste trabalho Wazimbo (voz), fez-se acompanhar pelos instrumentistas Fadir (guitarra solo), Nando (baixo), Sima (bateria), Valy (treclado), Tony Paco (precursão), Lemam Pinto (sopros), Sizaquiel e Sandra (coros).

Direitos de autor são relevantes
Wazimbo está registado na Sociedade Italiana de Autores, Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), Sociedade de Autores Sul-africana (SAMBRO) e na Sociedade de Autores Alemã (PIRANHA).
Este músico é igualmente membro da Sociedade Moçambicana de Autores (SOMAS). Com a sua larga experiência, Wazimbo acredita que a “SOMAS podia fazer muito mais”, tanto no combate à  pirataria, assim como no controlo das músicas tocadas nas rádios, poís, salienta, "não se justifica que seja  apenas a Rádio Moçambique e a Televisão de Moçambique a pagarem os direitos de autor”.

340million em concerto no Franco



O Centro Cultural Franco-Moçambicano acolhe na sala grande de espectáculos os 340million, na quinta-feira, dia 9 de Junho, às 20h30.

340million bem que podia ter sido uma cover band daquele agrupamento das velhas glórias do bairro que simplesmente se chamava 340ml, mas optou por não ser. E ninguém sabe bem porquê.

Porém, decidiu aproveitar alguns dos resíduos dos 340 espalhados algures entre Joanesburgo e Maputo, formando um pequenino ensemble electrónico.

Quatro anos após a ruptura oficial do grupo, alguns destes meninos, que por aí andavam durante anos e anos a acumular daqueles brinquedos que fazem barulho e outros utensílios sonoros,

resolveram experimentar isso tudo e muito mais num dos seus palcos favoritos - a grande sala do Franco-Moçambicano. A sonoridade a esperar deste concerto é uma verdadeira ʻsalada russaʼ electrónica misturada com elementos acústicos e um pouco mais de tudo. As influências são a música dos anos 80, Afrobeat, Electro, Dub, Kwaito, e até aqueles prazeres proibidos do mundo Pop.

É também de mencionar que a música é apenas 50% da performance. Este concerto, além de ser completamente novo e ambicioso, contém um mapeamento visual projectado e desenhado para
acompanhar os sons criados ao vivo. Por isso é de esperar um certo nível de interacção entre som, imagem, luzes e outras surpresas.

Para o concerto da próxima quinta-feira, o elenco conta com a participação de: Pedro da Silva Pinto: voz, melódica, percussão e teclados;  Rui Soeiro: viola baixo e sampler;  Texito Langa: bateria e percussão;  Tiago Correia-Paulo: sintetizadores, voz, bateria electrónica, samplers e efeitos.